
Babás para exportação
Milhares de estudantes brasileiros viajam para o exterior em programas de intercâmbio todos os anos. A maioria tem como objetivo aperfeiçoar um segundo idioma, além de amadurecer com a nova experiência. Os custos variam dependendo da duração e objetivos dos programas e pesam bastante no momento da escolha.
Nos últimos anos, o Brasil aderiu à uma febre que já é tradicional há muitos anos em países da Europa: O Au pair. O termo francês que significa “troca”,é um programa de trabalho direcionado à jovens em idade universitária, geralmente mulheres, para viver com uma família hospedeira e que em troca de hospedagem, alimentação, curso de idioma e uma ajuda de custo, cuidam das crianças da família. O programa tem como principal atrativo o valor, tendo em vista que o estudante receberá a mesada durante sua estadia, e a duração, geralmente um ano. Entre as brasileiras, o país mais popular são os Estados Unidos, mas cresce cada vez mais a procura por destinos como França, Alemanha, Holanda e países da Escandinávia.
O perfil dos brasileiros que buscam este programa é de mulheres entre 18 e 26 anos, em sua maioria estudantes universitárias oriundas de famílias de classe média que buscam um programa de baixo custo e maior duração. Este foi o caso de Corina Braúna, que trancou o curso de direito na Universidade Federal do Rio Grande do Norte para se aventurar como au pair no estado de Nova Iorque, nos EUA.
“Quando decidi me inscrever no programa au pair eu tinha 21 anos e estava desesperada por uma experiência longa fora do país. Me dirigi à agencia que no futuro viria ser a de minha escolha por acaso. Eles me informaram sobre o programa, e confesso, que à primeira vista me tornar uma babá em um país estrangeiro me assustou. Deixei a idéia de lado, ate que seis meses mais tarde, uma das minhas amigas de faculdade e emprego foi, e acabou adorando o programa. Ela, como eu, ficou 18 meses, ao invés de 12, tanto foi o sucesso da estadia.”
Infelizmente nem todas as experiências são tão positivas. Pelo menos um terço dos participantes do programa abandona a experiência antes do tempo determinado. A maioria se queixa de problemas de adaptação com a família hospedeira, muitos outros acusam a agência de vender o programa de forma errada. Este foi o caso de uma estudante que prefere não ser identificada, que diz que a empresa que procurou não sabia realmente do que se tratava o programa, não a auxiliou ao preencher a documentação e tampouco deu assistência quando a jovem passou por problemas durante sua estada.
“Para quem vê de fora, poderia atribuir a culpa à mim... Mas eu me esforcei muito para dar certo e minhas amigas que estavam lá sabem disso. A agência não se mostrou nem um pouco interessada em saber as verdades sobre o que realmente aconteceu.”
O mais importante a ser lembrado é que o programa de au pair é um programa de trabalho e como qualquer emprego requer maturidade e responsabilidade principalmente porque requer cuidado com crianças, em sua maioria em idade pré-escolar. Será que vale a pena o sacrifício? Segundo Corina, a experiência foi uma vivência incrível: “ (...) aprendi mais sobre mim mesma e minhas capacidades - graças às crianças. Amo muito as minhas, e não trocaria a experiência ganha por nada. Se aos 21 anos eu imaginasse o que é o programa de verdade, eu ainda escolheria vir para os Estados Unidos como au pair, e recomendo o mesmo a quem me consulta a respeito.”
E então? Se aventura?
Para quem deseja saber mais sobre o programa:
http://www.culturalcare.com/
www.ci.com.br/aupair
Blogs de au pairs:
http://www.aupairecia.weblogger.terra.com.br/
http://lepetitmortlover.blogspot.com/
http://fabulosodestino.wordpress.com/
texto: Marina Ramalho
Milhares de estudantes brasileiros viajam para o exterior em programas de intercâmbio todos os anos. A maioria tem como objetivo aperfeiçoar um segundo idioma, além de amadurecer com a nova experiência. Os custos variam dependendo da duração e objetivos dos programas e pesam bastante no momento da escolha.
Nos últimos anos, o Brasil aderiu à uma febre que já é tradicional há muitos anos em países da Europa: O Au pair. O termo francês que significa “troca”,é um programa de trabalho direcionado à jovens em idade universitária, geralmente mulheres, para viver com uma família hospedeira e que em troca de hospedagem, alimentação, curso de idioma e uma ajuda de custo, cuidam das crianças da família. O programa tem como principal atrativo o valor, tendo em vista que o estudante receberá a mesada durante sua estadia, e a duração, geralmente um ano. Entre as brasileiras, o país mais popular são os Estados Unidos, mas cresce cada vez mais a procura por destinos como França, Alemanha, Holanda e países da Escandinávia.
O perfil dos brasileiros que buscam este programa é de mulheres entre 18 e 26 anos, em sua maioria estudantes universitárias oriundas de famílias de classe média que buscam um programa de baixo custo e maior duração. Este foi o caso de Corina Braúna, que trancou o curso de direito na Universidade Federal do Rio Grande do Norte para se aventurar como au pair no estado de Nova Iorque, nos EUA.
“Quando decidi me inscrever no programa au pair eu tinha 21 anos e estava desesperada por uma experiência longa fora do país. Me dirigi à agencia que no futuro viria ser a de minha escolha por acaso. Eles me informaram sobre o programa, e confesso, que à primeira vista me tornar uma babá em um país estrangeiro me assustou. Deixei a idéia de lado, ate que seis meses mais tarde, uma das minhas amigas de faculdade e emprego foi, e acabou adorando o programa. Ela, como eu, ficou 18 meses, ao invés de 12, tanto foi o sucesso da estadia.”
Infelizmente nem todas as experiências são tão positivas. Pelo menos um terço dos participantes do programa abandona a experiência antes do tempo determinado. A maioria se queixa de problemas de adaptação com a família hospedeira, muitos outros acusam a agência de vender o programa de forma errada. Este foi o caso de uma estudante que prefere não ser identificada, que diz que a empresa que procurou não sabia realmente do que se tratava o programa, não a auxiliou ao preencher a documentação e tampouco deu assistência quando a jovem passou por problemas durante sua estada.
“Para quem vê de fora, poderia atribuir a culpa à mim... Mas eu me esforcei muito para dar certo e minhas amigas que estavam lá sabem disso. A agência não se mostrou nem um pouco interessada em saber as verdades sobre o que realmente aconteceu.”
O mais importante a ser lembrado é que o programa de au pair é um programa de trabalho e como qualquer emprego requer maturidade e responsabilidade principalmente porque requer cuidado com crianças, em sua maioria em idade pré-escolar. Será que vale a pena o sacrifício? Segundo Corina, a experiência foi uma vivência incrível: “ (...) aprendi mais sobre mim mesma e minhas capacidades - graças às crianças. Amo muito as minhas, e não trocaria a experiência ganha por nada. Se aos 21 anos eu imaginasse o que é o programa de verdade, eu ainda escolheria vir para os Estados Unidos como au pair, e recomendo o mesmo a quem me consulta a respeito.”
E então? Se aventura?
Para quem deseja saber mais sobre o programa:
http://www.culturalcare.com/
www.ci.com.br/aupair
Blogs de au pairs:
http://www.aupairecia.weblogger.terra.com.br/
http://lepetitmortlover.blogspot.com/
http://fabulosodestino.wordpress.com/
texto: Marina Ramalho
Foto: Corina Braúna e uma de suas crianças
2 comentários:
ooooh, Marina, que reportagem 10!!! adorei, obrigada por me citar, e de forma tao clara e tocante. Gostei mesmo. Muito profissional. E aquela foto? eu adoro ela tb. continue ai, mulher, ta dando show!!!
um beijoa enoooorme, e muito sucesso p vc!!!
Marina-san!
Nao tem programa de au-pair aqui pro Japao? Eu ia amar ter alguem que brincasse e conversasse em portugues com o Caiozi! Bom, mesmo que tivesse, soh se interessariam em ficar nas grandes metropoles como Tokyo, Nagoya, Osaka, no maximo Hokkaido...ah, ninguem quer vir aqui no nooooorte!
Ah, o texto estah otimo e esclarecedor! Um universo completamente desconhecido pra nos!
Beijocas
Fla e cia
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