
Enchendo lingüiça
Eu sou uma ferrenha defensora do “quality time” entre pais e filhos. Principalmente depois que cuidei de crianças alheias e percebi como significava para elas aquele nosso momento juntos, fosse ouvir uma estória na hora de ir para a cama, ou me ajudar a preparar o lanche ou assistir um filme juntos.
Há cerca de duas semanas ouvi o seguinte comentário de um menino de 10 anos, filho de pais separados: “ Meu pai nem passa tempo comigo. Toda vez que vou passar o dia com ele, ao invés de conversar ou fazer alguma coisa comigo, a gente sai para a praia e ele fica tomando cerveja. É o mesmo que nada.”
Fiquei arrasada. Não só com a situação do garoto, mas da sua percepção de que embora passe tempo com seu pai, este tempo é muito mal utilizado. No enchendo lingüiça de hoje darei uma sugestão de atividade para pais muito ocupados, interessados em criar o “seu momento” com os filhos e ainda por cima estimular um hábito muito saudável: Leitura.
Não importa a idade de seus filhos, livros podem ser um excelente instrumento de conexão com eles. Os que ainda não podem ler certamente gostarão de ouvir estórias principalmente se os pais entrarem na onda e criarem vozes diferentes, apontarem detalhes nas gravuras e estimularem o raciocínio dos pequenos com perguntas sobre a estória.
Já os mais velhos podem gostar de um livro um pouco mais longo, lido em conjunto com os pais, um capítulo por noite. Todos podem se revezar na leitura e escolha do livro seguinte.
Tive uma experiência muito gratificante ao fazer revezamento de leitura com Sebastian, uma das crianças de quem cuidei na Alemanha. Quando líamos em alemão ele costumava ler duas páginas e eu (devido à minha pronúncia terrível) uma só. Procurávamos juntos no dicionário o significado das palavras novas e às vezes fazíamos ditados depois. Quando decidimos encarar a leitura de Harry Potter em inglês durante as férias de verão, invertemos a quantidade de páginas lidas e depois de alguns dias, Klara, sua irmãzinha de três anos, começou a nos acompanhar.
Deixe que eles ajudem na escolha dos livros lidos, faça da ida mensal à livraria uma aventura de caça! E por que não incentivar seus pequenos a criarem suas próprias estórias e lerem juntos depois? Livros podem ser usados para trabalhar novos conceitos e idéias, estimular a imaginação e o pensamento abstrato e nossos pequenos só têm a agradecer! E então? Prontos para embarcar na próxima aventura?
Texto: Marina Ramalho
Eu sou uma ferrenha defensora do “quality time” entre pais e filhos. Principalmente depois que cuidei de crianças alheias e percebi como significava para elas aquele nosso momento juntos, fosse ouvir uma estória na hora de ir para a cama, ou me ajudar a preparar o lanche ou assistir um filme juntos.
Há cerca de duas semanas ouvi o seguinte comentário de um menino de 10 anos, filho de pais separados: “ Meu pai nem passa tempo comigo. Toda vez que vou passar o dia com ele, ao invés de conversar ou fazer alguma coisa comigo, a gente sai para a praia e ele fica tomando cerveja. É o mesmo que nada.”
Fiquei arrasada. Não só com a situação do garoto, mas da sua percepção de que embora passe tempo com seu pai, este tempo é muito mal utilizado. No enchendo lingüiça de hoje darei uma sugestão de atividade para pais muito ocupados, interessados em criar o “seu momento” com os filhos e ainda por cima estimular um hábito muito saudável: Leitura.
Não importa a idade de seus filhos, livros podem ser um excelente instrumento de conexão com eles. Os que ainda não podem ler certamente gostarão de ouvir estórias principalmente se os pais entrarem na onda e criarem vozes diferentes, apontarem detalhes nas gravuras e estimularem o raciocínio dos pequenos com perguntas sobre a estória.
Já os mais velhos podem gostar de um livro um pouco mais longo, lido em conjunto com os pais, um capítulo por noite. Todos podem se revezar na leitura e escolha do livro seguinte.
Tive uma experiência muito gratificante ao fazer revezamento de leitura com Sebastian, uma das crianças de quem cuidei na Alemanha. Quando líamos em alemão ele costumava ler duas páginas e eu (devido à minha pronúncia terrível) uma só. Procurávamos juntos no dicionário o significado das palavras novas e às vezes fazíamos ditados depois. Quando decidimos encarar a leitura de Harry Potter em inglês durante as férias de verão, invertemos a quantidade de páginas lidas e depois de alguns dias, Klara, sua irmãzinha de três anos, começou a nos acompanhar.
Deixe que eles ajudem na escolha dos livros lidos, faça da ida mensal à livraria uma aventura de caça! E por que não incentivar seus pequenos a criarem suas próprias estórias e lerem juntos depois? Livros podem ser usados para trabalhar novos conceitos e idéias, estimular a imaginação e o pensamento abstrato e nossos pequenos só têm a agradecer! E então? Prontos para embarcar na próxima aventura?
Texto: Marina Ramalho
Foto : Marina Ramalho, Klara e Philine Ebhardt, Elena e Tessa Hughes.
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