O Lado Negro da Maternidade será um espaço dedicado a dar uma visão divertida a algumas das situações constrangedoras, pelas quais todas as mães são obrigadas a passar. Algumas vezes sentimos vontade de sumir na hora, mas quando tudo se resolve, é ótimo saber que teremos histórias divertidas para contar aos rebentos, quando eles já não forem mais tão pequenos.
Mas vou deixar de papo-furado e começar a contar o primeiro “causo”, que foi quando descobri que a maternidade realmente transforma a mulher. Nem sempre da forma como ela imaginava...
Quando Rafael nasceu, eu tinha 21 anos, um pouquinho de experiência de vida e muitas expectativas acerca da maternidade, mas posso garantir que, entre elas, não estava a de me transformar em uma espécie de “cabide humano”.
Saí da maternidade no dia seguinte ao nascimento do meu filhote, já carregando bolsas cheias de roupas, lembrancinhas e presentes de alguns amigos. Meus pais me acompanharam na volta para casa e, claro, o vovô orgulhoso quis levar Rafael no colo. Naquele momento percebi que nunca mais conseguiria sair de casa sem levar sequer uma sacolinha a tiracolo.
E a minha previsão se confirmou... a cada ida à esquina, a bagagem era enorme! Depois do nascimento de Carolina, hoje com pouco mais de 3 anos, me via pedindo a Deus pra fazer nascer mais uns quatro braços, para que eu conseguisse dar conta de transportar tantos objetos ao mesmo tempo!
Em uma das clássicas cenas da “mãe cabide”, me percebi no shopping, empurrando o carrinho
São momentos como esses que me ensinam o quanto estar no carro, olhar pra trás e ver aquelas duas figurinhas sentadas, já com o cinto de segurança, proporciona uma imensa satisfação e sentimento de dever cumprido, podendo ser comparado a uma medalha olímpica!
Texto: Sílvia Ribeiro Dantas
Foto: Sílvia e seus pimpolhos.
5 comentários:
Haha, adorei a parte do cabide!
Tambem sou uma, mesmo pra ir ateh a esquina temos que nos equipar, certo? Aqui no Japao tem uns "penduradores" de sacolas que acoplamos no "empurrador" do carrinho, jah consegui quebrar 3, de tanto que penduro mil coisas neles, hahaha!
Beijos, amei o texto! Soh muda o pais!
Fla e cia
Hahahaha! Não tem como ler essa descrição da mãe-cabide e não se identificar!
Se fossem definir um salário pra profissão de MÃE, acho que nunca chegariam num acordo quanto ao valor!
Não tem dinheiro que pague o trabalho que temos com nossos filhotes, mas nos contentamos com cada sorrisinho, com cada "eu te amo, mamãe" ou com as carinhas de sapeca que eles nos dão, não é?
Ser mãe não é fácil, mas é a melhor profissão do mundo!
Beijocas.
Sempre me sinto um cabide humano... e agra, com o "vicio" delicioso de carregar o Marcelinho no sling, além de toas as bolsas e sacolas, tem meu tesouro-menor....
Jo e seus tres mosqueteiros
Rapaz, eu que ainda nem sou mãe nem nada passo por isso! Quando saímos com Hugo, e olhe que ele já tem seis anos, ou pe a bolsa, ou a bola, ou a chinela, ou o boneco, ou o brinde do parque, ou a agua e o algodão doce...enfim. O bom é que vou treinando os meus "braços invisíveis"!!
rsrsrs
É incrível. Quando não se é mãe (como eu), mas metida a besta a ser um dia, a gente costuma falar muito sobre criança e coisa e tal. Agora, lendo você, eu vi o quanto a "fala com a prática" faz toda a diferença que só a "fala". Parabéns pelo espaço, adorei. Vou vir sempre e recomendarei às já mães ou pré-mães (como eu). Sheyla
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